Uma denúncia de que uma menina de seis anos teria sido ameaçada de estupro, por um garoto de 10, dentro de uma escola municipal, deixou os pais da criança e moradores do Parque Santa Rosa indignados. O fato aconteceu na última quinta-feira (04/10) no pátio da Escola Municipal Professora Eunícia Ferreira da Silva, no bairro mencionado. De acordo com o pai de I. R. Z., o porteiro Claudio Luiz Almeida Zacarias, 44 anos, a denúncia já foi encaminha ao Conselho Tutelar do município.
“Minha filha chegou à casa muito assustada e até hoje tem medo de voltar para a escola. Na ocasião, ela havia relatado para mãe que um menino teria corrido atrás dela pelo pátio, a puxado pelo braço dizendo que iria violentá-la. Imediatamente eu e minha esposa procuramos a direção do colégio, mas, até o presente momento não vimos nenhuma iniciativa da instituição”, contou Claudio.
O pai da menina contou que esse não foi o primeiro caso envolvendo insultos, ameaças e violência dentro da escola. “O colégio não tem porteiro, e não transmite nenhuma segurança às crianças que ali estudam. A gente sai de casa para trabalhar achando que os filhos estão em boas mãos, mas, ao que tudo indica, estão é a mercê da violência”, lamentou Claudio.
“Minha filha chegou à casa muito assustada e até hoje tem medo de voltar para a escola. Na ocasião, ela havia relatado para mãe que um menino teria corrido atrás dela pelo pátio, a puxado pelo braço dizendo que iria violentá-la. Imediatamente eu e minha esposa procuramos a direção do colégio, mas, até o presente momento não vimos nenhuma iniciativa da instituição”, contou Claudio.
O pai da menina contou que esse não foi o primeiro caso envolvendo insultos, ameaças e violência dentro da escola. “O colégio não tem porteiro, e não transmite nenhuma segurança às crianças que ali estudam. A gente sai de casa para trabalhar achando que os filhos estão em boas mãos, mas, ao que tudo indica, estão é a mercê da violência”, lamentou Claudio.
Na escola, o pai da criança, juntamente com a esposa, fez uma ata, relatando todo o ocorrido com a menina, inclusive de que funcionários da escola haviam presenciado o caso. De acordo com Claudio, a diretora ficou surpresa com a situação, pois o menino, que estuda na instituição há dois anos, nunca demonstrou qualquer atitude agressiva, e de mau comportamento.
Conselheiro que está acompanhando o fato, Edilson Manhães Ramos, disse que o Conselho Tutelar já está atuando no caso. Segundo ele, uma criança não comete crime nem ato infracional.
“Nós estamos mantendo contato direto com os pais da menina e com a direção da escola. Também temos conhecimentos de que a instituição já está tomando as providências adequadas quanto a esse caso”, afirmou o conselheiro concluindo:
“No momento estamos aguardando o relatório da escola para darmos prosseguimento ao fato. Quanto ao menino, nós o encaminharemos para acompanhamento psicológico, para saber o que o levou a cometer esse ato”.
A Secretaria Municipal de Educação informou que, a direção da escola ouviu as famílias e encaminhou as crianças para o serviço social para acompanhamento.
ESPECIALISTA EM PSICOLOGIA EXPLICA AS PRINCIPAIS CAUSAS DE VIOLÊNCIA ENTRE CRIANÇAS
Para o psicólogo Luís Antônio Cosmelli, muitos desses casos são provocados por questões familiares ou programações midiáticas: TV, internet, revistas, entre outros meios. Segundo ele, as crianças cada vez mais estão entrando em contato com programas não recomendados para a faixa etária delas, e o pior, sem nenhum acompanhamento de um adulto.
“Venho percebendo que as crianças de hoje em dia, principalmente as meninas, estão ficando adultas cada vez mais cedo. Com maquiagens pesadas, roupas curtas e salto alto, essas garotas fogem do padrão infantil, do qual acostumávamos observar”, explicou o especialista.
De acordo com Luís Antônio, em algumas ocasiões essa “erotização da infância”, pode liberar em alguns meninos certos impulsos: amorosos ou agressivos.
“Se não houver uma conversa em casa, ou na escola, a criança pode liberar essas fantasias agressivas, e achar que pode tomar uma ou outra criança à força. É preciso também que os pais fiquem atentos às informações que seu filho tem acesso, pois cada vez mais a sociedade midiática, vem estimulando esses impulsos sexuais em meninos e meninas”, finalizou o psicólogo.
0 comentários:
Postar um comentário