Disputa pela Prefeitura de Campos já tem Rosinha, Arnaldo, Mackoul, Henriques e Shunk

A corrida para a sucessão municipal já tem seus protagonistas praticamente definidos para a disputa de uma das mais cobiçadas prefeituras do Estado, até mesmo do País, com Orçamento anual de mais de R$ 2 bilhões, superior inclusive ao de muitas capitais.

Confiante nos confortáveis indices de aprovação de seu governo, o grupo que apóia a pré-candidatura da prefeita Rosinha Garotinho (PMDB) aposta na reeleição da atual gestora do municipio. Nenhuma novidade em relação a definição de seu vice. O companheiro de chapa de Rosinha continua sendo o vice-prefeito Francisco Oliveira (Dr. Chicão).

Um bloco de apoio à candidatura de Rosinha composto por 14 partidos integra a força do movimento Campos Por todos Nós. A prefeita conta com o apoio de 13 dos 17 vereadores na Câmara Municipal.

Os correligionários do ex-prefeito Arnaldo Vianna esperam que seus problemas sejam logo resolvidos na Justiça para ser o candidato do partido à prefeitura. No PDT, Brizola Neto, primeiro suplente de deputado federal nas eleições de 2010, assumiu o Ministério do Trabalho. Como segundo suplente, Arnaldo assumiria a vaga de deputado federal.

Entretanto, segundo a assessoria da Câmara dos Deputados, o nome do ex-prefeito de Campos em nenhum momento aparece na lista de parlamentares suplentes fornecida pela Mesa Diretora, certamente em razão de seus problemas nos tribunais. Em razão disso, o terceiro suplente do PDT, Dilson Drumond, que é vereador em São Gonçalo, já foi convocado para assumir o mandato em Brasília.

No PT, o nome de Makoul Moussalem já foi definido como pré-candidato do partido à prefeitura. Já o PV escolheu o advogado Andral Tavares Filho como postulante. No PCdo B, a candidata é a professora Odete Rocha. O PCB já se decidiu pelo professor Amaro Sérgio. Graciete Santana, candidata a prefeitura em 2008, disputará este ano uma vaga na Câmara.

O deputado estadual Roberto Henriques (PSD) também se coloca como pré-candidato pelo seu partido. Segundo o parlamentar, ele virá candidato com o apoio do governador Sérgio Cabral (PMDB).

O Psol terá o médico sanitarista Erick Shunk como pré-candidato, num bloco de oposição que inclui outros partidos e organizações da chamada esquerda radical, como o PSTU e outras duas correntes políticas (Movimento Terra e Liberdade (MPL) e Enlace) concluíram pela organização do diretório municipal do PSOL em Campos. “Até então, o PSOL era um núcleo partidário, sem estar formalmente legalizado pela justiça eleitoral”, disse Erik Schunk.