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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Caso do Jet Sky: em 13 dias, juiz decidirá se agente penitenciário vai a júri popular

Terminou por volta das 17h15 desta terça-feira a segunda audiência do “Caso do Jet Sky”, homicídio que teria sido motivado por uma discussão em Atafona. Após duas horas e meia de depoimentos das testemunhas de defesa do agente penitenciário Daniel Menezes, de 27 anos — acusado de matar Douglas de Moura Monteiro, de 17 anos — ficou decidido que as partes no processo terão três dias para apresentar as alegações finais e, a partir de então, o juiz Leandro Loiola terá dez dias para decidir se Daniel Menezes vai a júri popular ou não. Enquanto isso, ele segue preso.


Sete testemunhas de defesa foram ouvidas, entre elas, a diretora da escola onde Daniel estudou, um agente penitenciário que trabalhou com ele, o diretor da unidade prisional onde o acusado trabalhou, além de um perito legista.

Um protesto mais cedo marcou a segunda audiência do caso, que estava marcada para as 13h e começou com atraso. A maior parte das testemunhas deu seu depoimento defendendo o caráter de Daniel. O acusado também deu sua versão para o caso.

No dia 11 deste mês, no Fórum de São João da Barra, aconteceu a primeira audiência de julgamento do crime ouvindo as testemunhas de acusação.

Assim como na outra audiência, nesta terça-feira, familiares e amigos da vítima estão fazendo uma manifestação em frente ao fórum para pedir o agente penitenciário siga preso. “Nossa vontade é que essa história se resolva amanhã e que o caso vá à júri popular. Antes da audiência vamos realizar uma manifestação pacífica. Um crime deste não pode ficar impune, não queremos confusão, mas queremos que a justiça seja feita. Aconteceu comigo, com o meu filho, mas podia ser com qualquer outra pessoa e é isso que queremos evitar. Enquanto tiver força, vou lutar”,  disse Alessandro Pessanha Monteiro, pai da vítima.


Anterior — Cerca de 50 pessoas, entre familiares e amigos da vítima, se reuniram na frente do fórum com faixas e camisas com a frase “queremos justiça”. Durante a audiência, as testemunhas de acusação prestaram seus depoimentos, assim como os policiais que renderam o acusado, Daniel Menezes, logo após o crime. O juiz da 2ª Vara Criminal, da comarca de São João da Barra, Leandro Loyola de Abreu, decidiu suspender a audiência do dia 11, remarcando a nova data.


O crime - Após uma discussão por conta de jet skis, o agente penitenciário Daniel Menezes Pinheiro, de 27 anos, puxou sua pistola e abriu fogo, matando Douglas de Moura Monteiro, 17, e ferindo Alessandro Pereira Monteiro (38) e Marcos Antônio Pessanha Monteiro (48), respectivamente pai e tio do rapaz. O crime ocorreu na tarde do dia 14 de janeiro, no cais atrás da Igreja Nossa Senhora da Penha, em Atafona. Daniel foi encaminhado para o Complexo Penitenciário de Bangu, onde ainda permanece preso.

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