Estufas beneficiam agricultores do 5º Distrito de São João da Barra

A LLX, empresa de logística do Grupo EBX, implantou duas estufas no 5º Distrito de São João da Barra, onde está sendo construído o Superporto do Açu. A ação é parte do programa “Cultivo Protegido”, que possibilita a utilização de práticas sustentáveis de cultivo em estufas, o que agrega valor ao produto e a propriedade rural e permite colheita durante o ano todo, aumentando a renda do produtor.

As estufas foram instaladas nas microbacias hidrográficas do Degredo e do rio Doce e já beneficiam seis famílias, três em cada uma. A unidade de Degredo produz alface das espécies crespa e lisa, couve, salsa e cebolinha. Já a unidade instalada na microbacia do Rio Doce, na localidade de Mato Escuro, produz alface crespa e lisa. A previsão é outras quatro estufas sejam instaladas ainda em 2012.

Apesar de recente, o projeto já rende bons frutos e superou as expectativas da equipe técnica e dos agricultores. Com a primeira colheita da unidade de Degredo, que aconteceu em dezembro de 2011, houve um lucro de R$ 1.650. Os técnicos agora trabalham na implantação de um ciclo de colheita semanal.

O projeto “Cultivo Protegido” é um dos programas previstos no Plano de Investimento Social na Agricultura, desenvolvido pela LLX na região.  Ele foi desenvolvido em parceria com a Secretaria Estadual de Agricultura e Pecuária e da Fundação Norte Fluminense de Desenvolvimento Regional (Fundenor), através do apoio dos técnicos e agrônomos da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro).

Metodologia

Para a instalação das estufas foi utilizada a metodologia estabelecida pelo Programa de Desenvolvimento Rural Sustentável em Microbacias Hidrográficas do Estado do Rio de Janeiro (Rio Rural), da Secretaria Estadual de Agricultura. O Rio Rural tem como meta a melhoria da qualidade de vida no campo, conciliando o aumento da renda do produtor rural com a conservação dos recursos naturais. Para atingir este objetivo, foi desenvolvida uma estratégia de ação que utiliza a microbacia hidrográfica de uma região como unidade de planejamento e intervenção, envolvendo diretamente as comunidades residentes neste espaço geográfico.

Em São João da Barra há quatro microbacias: Brejo do Ingá, Campo de Areia, Canal de Degredo e Rio Doce. Duas delas já contam com o cultivo protegido, mas a intenção é ampliar o benefício. Para a instalação de outras quatro estufas, a LLX terá a ajuda dos Comitês Gestores das Microbacias (Cogem), que vão apontar as necessidades da região, como local de instalação.