“Muitas questões ainda estão em fase de desenvolvimento, indústrias que vão para o complexo ainda não começaram as instalações, o mineroduto ainda não percorreu todo o caminho e nem mesmo o traçado do Corredor Logístico está definido. Como é um empreendimento muito grande, é necessário que a Alerj dê continuidade a esse trabalho”, defendeu a presidente da Comissão, deputada Clarissa Garotinho (PR).
Para o relator da Comissão, deputado Luiz Paulo (PSDB), a forma como está sendo feita a desapropriação está depreciando o projeto do Porto do Açu. “Os moradores reclamam da forma truculenta como estão sendo tratados e os valores que eles estão recebendo pela desapropriação. A política de desapropriação está sendo aplicada de maneira errônea”, apontou o deputado.
A presidente da Comissão lembrou ainda a importância da revisão no Plano Diretor principalmente dos municípios de Campos e São João da Barra, que serão diretamente atingidos com o empreendimento. O crescimento populacional da região será enorme. Hoje, São João da Barra tem cerca de 30 mil habitantes. A previsão é que chegue a 300 mil moradores em 2025. Campos tem previsão de aumentar para quase um milhão de habitantes.
“É necessário preparar essas cidades em termos de infraestrutura como saúde, educação, transporte de massa para que os municípios cresçam de maneira sustentável. Se houver uma revisão do Plano diretor desde agora é possível que essas cidades cresçam sem gerar impactos negativos”, acredita a deputada.
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