As outras empresas que decidiram se instalar são a Intermmor em uma área 52,3 mil m², a NKT Flexibles, numa área de 121 mil m² e Technip, em área de 289 mil m². Somando as quatro áreas se tem aproximadamente 730 mil m² alugados ao valor de R$ 6/m²/mês. No ano o valor é de 72 por m².
Assim, com uma área disponível de 2 milhões para esta finalidade (ver mapa ao lado) é possível estimar uma receita anual de R$ 144 milhões. Como todos os contratos estão sendo feitos num prazo de 10 anos, é possível estimar um valor total de cerca de R$ 1,5 bi.
Se levarmos em conta o valor a ser pago também pelas siderúrgicas para uso do terreno é possível supor em 10 anos receita superior a R$ 5 bilhões.
Assim, vê-se que a incorporação imobiliária, fora o projeto da Cidade X, se transformou, num dos mais importantes itens de faturamento, superior até a algumas atividades industriais e de logística que arrastam estas demais atividades projetadas para o Complexo do Açu.
Desta forma, se compreende como o uso do solo e a apropriação do território é um item importante nas estratégias de acumulação de capital do grupo EBX e o porquê das pressões e até truculência nos processos de desapropriação já vistos naquela região e amplamente divulgadas.
Desta forma, se compreende como o uso do solo e a apropriação do território é um item importante nas estratégias de acumulação de capital do grupo EBX e o porquê das pressões e até truculência nos processos de desapropriação já vistos naquela região e amplamente divulgadas.
De outro lado, não se pode esquecer que o valor médio de terra pago como desapropriação aos pequenos produtores rurais foi (ou será ainda, porque a maioria deles ainda não recebeu, é de R$ 90 mil por alqueire, o que dá a quantia de R$ 1,90/m2 - considerando o alqueire com 48 mil metros quadrados).
Assim, vê-se a discrepância entre a compra por R$ 1,90 por m² e o valor do aluguel mensal de R$ 6 por m², mesmo considerando as chamadas benfeitorias que foram negociadas para a área do DISJB.
Esta é mais uma reflexão que o blog faz abertamente sobre o processo de implantação do Complexo do Açu e para a qual solicita a opinião de todos que acompanham o assunto, assim como a Codin e o próprio grupo EBX.
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