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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Raiva animal mata três bois em Campos e um em São Fidélis

Um surto de raiva animal pode chegar às cidade do interior do Estado. Já foram confirmadas quatro mortes de bovinos infectados pela doença, nas localidades de Dores de Macabu, Tocos e Novo Horizonte em Campos e também em São Fidélis, onde mais um animal será encaminhado para análise laboratorial nesta sexta-feira (18/05).   

De acordo com o coordenador regional de Defesa Agropecuária do Norte Fluminense, Cláudio Villela Vieira, os animais foram identificados na quarta-feira (10/05) e os cérebros enviados para análise laboratorial na Pesagro, em Niterói, empresa do Estado responsável por exames exclusivos de raiva animal, onde todos os resultados deram positivos. 

“Identificamos esses animais nas áreas rurais de Islebom, estrada que liga Dores de Macabu à Quissamã; Tocos; Imbé, em Novo Horizonte; além da estrada que liga São Fidélis à Cardoso. O estado é de alerta porque o surto caminha em ondas até atingir todos os municípios do interior do Estado”, disse o coordenador regional.

Medidas devem ser tomadas, principalmente pelos produtores envolvidos diretamente na criação desses animais. Cláudio Villela explicou que a sintomatologia nervosa pode ser perceptível de diferentes formas, como por exemplo, a baba descontrolada do animal, pernas bambas e sua prostração e após apresentar esses sintomas, o animal não demora três dias para morrer. Nestes casos o proprietário do animal deve acionar o veterinário.

“Aqueles que não estiverem com o calendário de vacina em dia, devem procurar se regularizar com urgência ainda neste mês de maio. Essa é uma iniciativa privada do produtor que tem um compromisso em preservar a saúde de toda a população. A doença é transmissível ao ser humano, que uma vez infectado é fatal. São três vacinas obrigatórias ao rebanho bovino: clostridioses, aftosa e a da raiva, em doses completas, pois para o animal ter a imunidade completa são necessárias duas doses da vacina, com um intervalo de 30 dias”, alertou.
 
As medidas de prevenção também podem ser adotadas por consumidores da carne do animal que devem ficar atentos quanto ao selo de certificação Estadual e Federal que garantem a qualidade da carne. Diferentemente dos matadouros clandestinos, técnicos de matadouros oficiais fiscalizam o abate a qualidade da carne a ser comercializada.

SOBRE A DOENÇA
 A raiva é uma doença infecciosa que afeta os mamíferos causada por um vírus que se instala e multiplica primeiro nos nervos periféricos e depois no sistema nervoso central e dali para as glândulas salivares, de onde se multiplica e propaga. Por ocorrer em animais e também afetar o ser humano, é considerada uma zoonose.

A transmissão dá-se do animal infectado para o sadio através do contato da saliva por mordedura, lambida em feridas abertas, mucosas ou arranhões. Outros casos de transmissão registrados são a via inalatória, pela placenta e aleitamento e, entre humanos, pelo transplante de córnea. Infectando animais homeotérmicos, a raiva urbana tem como principal agente o cão, seguido pelo gato; na forma selvagem, esta se dá principalmente por lobos, raposas, coiotes e em morcegos. Cerca de 80% dos casos registrados são em carnívoros.

Mesmo sendo controlada nos animais domésticos em várias partes do mundo, a raiva demanda atenção em razão dos animais silvestres. Em saúde pública gera grande despesa para seu controle e vigilância, mesmo nos locais onde é considerada erradicada ou sob controle, já que é uma doença fatal em todos os casos que evoluem para a manifestação dos sintomas.

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