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sábado, 21 de abril de 2012

Greve dos rodoviários continua em Campos, sem previsão de término

Reunidos no início da noite deste sábado (21/04), na sede do Sindicato dos Rodoviários, em Campos, a categoria rejeitou novamente a proposta de aumento de 16%. Além desse percentual, os patrões ofereceram um cartão que dá descontos em diversos estabelecimentos comerciais, mas mesmo assim, os rodoviários não abrem mão da equiparação salarial com o município do Rio de Janeiro. A greve continua, por tempo indeterminado.

DUAS ASSEMBLEIAS NUM DIA
Na manhã deste sábado (21/04), no bairro da Lapa, os rodoviários também haviam decidido pela continuação da greve. Os trabalhadores rejeitaram a contraproposta de três empresas de 16% de aumento, sendo 10% imediatamente e os outros 6% em janeiro. De acordo com o presidente do Sindicato, Roberto Virgílio, os trabalhadores exigem equiparação salarial com os valores pagos na capital e rejeitaram o acordo proposto pelas empresas.

“Peço a compreensão da população e gostaria de informar que a maioria dos rodoviários recusou a contraproposta apresentada pelas empresa. Os trabalhadores não abrem mão da equiparação salarial e de melhores condições de trabalho, e por este motivo, a greve vai continuar", afirmou Virgílio.

Seguindo a determinação da Justiça, 30% da frota está circulando. A empresa CamposTur é a única que está circulando com todos os seus carros, pois desde a última quarta-feira (18/04), concedeu aumento de 23,8% aos seus funcionários.

GOVERNO DESCONFIA DE JOGADA POLÍTICA
No programa Entrevista Coletiva, da Rádio Diário FM, a prefeita Rosinha Garotinho destacou que a Prefeitura está em dia com as empresas de ônibus e que os empresários não devem envolver o poder público numa discussão que é de patrões e empregados. Rosinha disse desconfiar que exista uma ‘jogada política’ por trás da greve. "A informação que temos é que os empresários ofereceram 10%, aí aceitaram (a categoria) depois não aceitaram mais, depois 14%, aceitam e depois não aceitam mais, aí chegaram a 16%, aceitaram e estranhamente não aceitraam mais. Pra mim tem gente por trás se aproveitando de forma politiqueira”, disse a Prefeita.

“Estranho é que os empresários podem entrar na Justiça que pode só dar 5,15%, do dissídio e definir que eles voltem. Que jogo é esse em ano eleitoral?”, questiona Rosinha. O deputado Federal Antony Garotinho,que também participou do programa, fez o mesmo questionamento. “Os empresários tem que mostrar que não há um conluio, eu só vou saber que não há se eles entrarem na Justiça”, finalizou o deputado.

O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Roberto Virgílio, após a realização da assembleia, também participou do programa, onde marcou uma nova assembleia, para às 18, na sede do Sindicato, e convidou o ex-secretário de Governo e ex-deputado Geraldo Pudim, que ainda como Secretário vinha participando das discussões. Ele participará da reunião com os trabalhadores, onde será levada novamente a proposta de 16% de aumento. "Vou como cidadão que quer encontrar o caminho do entendimento. Acho que o caminho está próximo", declarou Pudim.

REIVINDICAÇÕES
A categoria reivindica a equiparação do piso salarial com os trabalhadores do setor no município do Rio de Janeiro, onde o salário dos motoristas e cobradores é de R$ 1.618,06. Atualmente os rodoviários de Campos recebem R$ 1.283,40. Eles reivindicam ainda plano de saúde, cesta básica e novos uniformes.

O presidente do Sindicato dos Rodoviários ainda salientou sobre as propostas aceitas e posteriormente negadas que por parte dos rodoviários não teria havido entendimento.
"Não houve acordo com os funcionários. Até entendo que 16% é um bom percentual e seria mais fácil se fosse de uma vez só, mas vamos conversar para tentar encontrar o solução. Eu sigo aquilo que a categoria decide, mas nosso desejo é de acabar com tudo resolvido da melhor forma. O que não vamos aceitar é que tentem jogar nossa classe contra o Poder Público. Se for para Justiça e ficar definido que o reajuste tem que ser de 5,5% os rodoviários podem até perder porque neste momento está sendo oferecido 16%, mas a oferta de trabalho na região é muito grande e todos precisam de salários digno. As empresas tem que dar melhores condições para os trabalhadores que trabalham em muitos casos em más situações, uma vergonha". 


Ururau

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