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sexta-feira, 23 de março de 2012

Superporto do Açu recebeu mais de R$ 2,4 bilhões em investimentos


A LLX, empresa de logística do Grupo EBX, divulgou hoje (22) o resultado anual de 2011. No período foram investidos R$ 785 milhões no Superporto do Açu, maior investimento em infraestrutura portuária das Américas, em construção pela companhia em São João da Barra (RJ). Entre 2007 e dezembro de 2011 foram investidos R$ 2,426 bilhões no empreendimento.

O montante foi aplicado principalmente na dragagem do canal onshore (TX2), construção dos blocos de concretos que serão utilizadas para construção do quebra-mar, implantação da linha de transmissão e aquisição de terrenos. No mesmo período também foi realizada a montagem da correia transportadora, empilhadeira e recuperadora que serão utilizadas para movimentação de minério de ferro no terminal offshore (TX1).

No período também foram registrados importantes marcos para o desenvolvimento do Superporto do Açu, como a obtenção de Licença Prévia e de Instalação para o canal onshore e a autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para construção da Unidade de Tancagem e Tratamento de Petróleo (UTP) no empreendimento.

“O ano de 2011 foi repleto de eventos de grande relevância para o desenvolvimento do Superporto do Açu. A obtenção de licenças que permitiram o início das obras do terminal onshore TX2, resultou em um extraordinário avanço na área comercial, com a assinatura de contratos de aluguel de área com empresas de apoio a indústria offshore de petróleo e gás. A celebração desses contratos e a localização privilegiada do Superporto - em frente à Bacia de Campos e próximo às Bacias de Santos e Espírito Santo, reafirmam sua vocação para o negócio de petróleo e gás”, destacou Otávio Lazcano, diretor-presidente da LLX.

Destaques
Em 2011 também foi registrada a assinatura de memorando de entendimentos com a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) para desenvolvimento de estudos técnicos de viabilidade para a recapacitação de ferrovia que ligará o Superporto do Açu à região de Ambaí, em Nova Iguaçu (RJ). Concluídos no final de 2011, os estudos verificaram a viabilidade para integração do empreendimento com a malha ferroviária nacional, beneficiando todas as empresas localizadas na região Sudeste, que concentra 75% do PIB brasileiro.

Entre os meses de outubro e dezembro de 2011, a LLX celebrou três contratos de aluguel para áreas do TX2 no Superporto do Açu. Eles foram assinados com a NKT Flexibles (NKTF), terceira maior fabricante de tubos flexíveis no mundo; Technip Brasil, líder mundial em gerenciamento de projetos, engenharia e construção para a indústria de óleo e gás; e InterMoor, líder global no fornecimento de serviços de ancoragem, fundações e serviços subaquáticos. Em conjunto, estes contratos representam uma receita anual de mais de R$ 33 milhões com tarifas portuárias e aluguel de área.

Outro importante marco em 2011 foi a Licença Prévia (LP) concedida à Ternium para a construção de usina siderúrgica no Complexo Industrial do Superporto do Açu. A LP autoriza a produção de até 8,4 milhões de toneladas de aço bruto por ano. O projeto aprovado contempla uma pelotizadora e uma planta siderúrgica integrada para produção de aço em placas e laminados.

“A obtenção, pela Ternium, de licença prévia para a instalação de uma usina siderúrgica com capacidade para até 8,4 milhões de toneladas, fará do Complexo Industrial do Açu o maior site siderúrgico brasileiro. Além disso, a conclusão dos estudos de viabilidade com a FCA para recapacitação da linha litorânea permitirá a ligação do Superporto do Açu à malha ferroviária nacional, possibilitando cada vez mais a atração de empresas de diversos setores que desejam uma logística integrada e eficiente. Estes eventos representam importantes marcos no desenvolvimento do projeto do Superporto do Açu, que se caracteriza como um grande centro de convergência, atraindo empresas líderes setoriais que lá terão à sua disposição uma solução logística completa e amplo acesso a matérias-primas,” comenta Lazcano.

Resultado
Mesmo em fase pré-operacional, o Superporto do Açu apresentou neste trimestre receita líquida proveniente da assinatura de contratos para locação de área no valor de R$ 15,6 milhões, um crescimento de 40,9% em relação a 2010.

A LLX encerrou o ano com R$ 407,6 milhões em caixa. Já o ativo imobilizado da companhia cresceu R$ 459 milhões, passando de R$ 791,9 milhões em 2010 para R$ 1,25 bilhão em 2011. Este resultado reflete a execução das obras de dragagem do canal e quebra-mar do TX2, implantação da Linha de Transmissão, execução de obras civis no Complexo Industrial do Superporto do Açu e aquisição de terrenos e ações de sustentabilidade.

Em 2011, a LLX registrou prejuízo líquido de R$ 53,9 milhões. Este resultado, característico de qualquer empresa pré-operacional, está associado principalmente às despesas gerais e administrativas de R$ 149,8 milhões.

Conheça a LLX
A LLX desenvolve o Superporto do Açu, um Complexo Portuário Privativo de Uso Misto, com dois terminais, em construção em São João da Barra, no norte fluminense. Com construção iniciada em outubro de 2007 e início de operação previsto para 2013, o Superporto do Açu contará com 17 km de píeres e até 40 berços para atracação de navios. Ele poderá movimentar até 350 milhões de toneladas por ano, o que o coloca entre os três maiores portos do mundo.

O Superporto do Açu estará preparado para receber navios de grande porte, como Capesize e Very Large Crude Carrier (VLCCs), que transportam até 320 mil toneladas de carga, e  Chinamax  que possuem capacidade para 400 mil toneladas. Atualmente, somente 7% dos portos brasileiros possuem capacidade para receber navios Capesize.

O Superporto do Açu contará com 2 terminais: o TX1, um terminal offshore com uma ponte de acesso com 3 quilômetros de extensão, píer de rebocadores, píer de minério de ferro, canal de acesso e bacia de evolução – todos já concluídos. Ele contará com 9 berços para movimentação de minério de ferro e profundidade inicial de 21 metros (com expansão para 26 metros). O TX1 poderá movimentar até 100 milhões de toneladas de minério de ferro por ano.

O outro terminal, o TX2, será instalado no entorno de um canal para navegação, que contará com 6,5 km de extensão e 300 metros de largura. O TX2 contará com mais de 13 quilômetros de cais, onde serão movimentados produtos siderúrgicos, carvão, ferro gusa, escória e granito, além de granéis líquidos e sólidos.

Projetado com base no moderno conceito porto-indústria, o Superporto do Açu contará com um Distrito Industrial em área contígua, onde serão instaladas siderúrgicas, cimenteiras, base de estocagem para granéis líquidos, polo metalmecânico, Unidade de Construção Naval, complexo termelétrico, plantas de pelotização de minério de ferro, Unidade para Tratamento de Petróleo, indústrias offshore, indústrias de tecnologia da informação que constituirão o futuro vale do silício brasileiro e pátio logístico, entre outros.

A LLX possui mais de 70 memorandos de entendimento em negociação com empresas que querem se instalar ou movimentar cargas no Superporto do Açu. Entre eles está o acordo de cooperação assinado com a Wisco (Wuhan Iron and Steel Co.), terceira maior siderúrgica da China, e contrato com a Ternium para a instalação de parque siderúrgico no Superporto do Açu, com capacidade inicial de produção de 8,4 milhões de toneladas de aço bruto por ano. Além disso, a LLX também possui protocolos de intenção assinados com a General Electric Energy do Brasil (GE) para produção de equipamentos para os segmentos de energia e óleo e gás.

Em 2011, a companhia também assinou contratos com a NKT Flexibles (NKTF) e com a Technip Brasil para a instalação de unidades para produção de tubos flexíveis para apoio a indústria offshore no Superporto do Açu. Somente estas duas unidades irão gerar cerca de mil empregos diretos. A InterMoor também assinou contrato com a LLX para a instalação de uma unidade que oferecerá apoio logístico e serviços especializados à indústria de óleo e gás no Superporto do Açu. 

A previsão é que o Complexo Industrial que será instalado na retroárea do empreendimento seja responsável pela atração de cerca de US$ 40 bilhões em investimentos para a região.

O início da operação do Superporto do Açu está previsto para 2013.

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