Fim da greve dos rodoviários em Campos, com exceção dos funcionários da Rogil e Tamandaré

(Atualizado às 16h ) -Em reunião no Ministério Público do Trabalho(MPT) nesta sexta-feira(09/03), as empresas de ônibus se comprometeram a pagar salários e encargos atrasados assim que receberem os repasses da Prefeitura de Campos, por conta do programa Campos Cidadão. Todos assinaram um TAC (Termo de ajustamento de Conduta). Com isso, os rodoviários  decidiram retornar ao trabalho ainda nesta sexta-feira. Funcionários das empresas Rogil e Tamandaré se mostraram  insatisfeitos em retornar ao trabalho antes do recebimento dos atrasados e podem continuar de braços cruzados. Representantes da prefeitura disseram que alguns repasses foram suspensos por suspeita de fraude. Ficou acertado que uma parte dos repasses será feita ainda nesta sexta-feira. A partir daí, os empresários se comprometrem a destinar os recursos repassados pela prefeitura para o  pagamento de salários, encargos e horas extras atrasados.

Cerca de 80 rodoviários se concentram na Praça do Liceu, próximo ao MPT(Foto Campos 24 Horas)

Reunião a portas fechas no Ministério Público do Trabalho(MPT) entre representantes das empresas de ônibus, dos rodoviários e da prefeitura de Campos vai decidir  o rumo do movimento que começou a zero hora desta sexta-feira(09/03) e deixou a cidade sem ônibus.

O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Roberto Virgílio, representa a categoria. Oito empresários compareceram a reunião que também conta com representantes da Prefeitura de Campos, o subprocurador adjunto, José Olímpio, o superintendente de finanças, Roberto Lanes, e o presidente da EMUT, Paulo Mósso.
Cerca de 80 rodoviários estão diante do órgão aguardando o resultado da reunião.

Conheça as principais reivindicações dos rodoviários:

O Presidente do sindicato da categoria, Roberto Virgílio,  falou ao Campos 24 Horas sobre as principais reivindicações

“A maioria me disse que quer fazer greve. Eles estão insatisfeitos com o tratamento que recebem das empresas, que deixam de cumprir inúmeros pagamentos”, declarou Virgílio, que revelou ainda o que vem sendo descumprido pelas empresas.

“São oito itens principais da nossa negociação com os empresários. Os principais problemas que enfrentamos são os seguintes: salários atrasados, excesso de jornada de trabalho, falta de pagamento de adicional noturno, não recolhimento de encargos sociais e de verbas rescisórias, concessão de férias fora do prazo, falta de pagamento de adicional noturno e reposição de horas extras”, afirmou Virgílio.

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