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O nível do Rio Paraíba do Sul subiu rapidamente no final da tarde desta terça-feira (10/01) e continuou a avançar pela noite chegando até a cota de 11,15 metros, mas voltou a baixar na medição da manhã desta quarta-feira (11/01), e já marca 11,07m com previsão de descer ainda mais.
Já existia essa previsão por conta da maré que estava alta durante toda a noite e madrugada, mas que começaria a baixar por volta das 6h.
Vários pontos da cidade foram atingidos pelas águas que começaram a retornar pelo bueiros. Em Gurarus e no Centro da cidade, em trechos como na Rua Francisco Lamego, Orla II, Rua dos Goitacazes e XV de Novembro, os pontos de infiltração do dique fizeram com que as águas invadissem o espaço causando transtornos a moradores e motoristas.
A equipe de reportagem do Site Ururau permaneceu nas ruas durante a madrugada e acompanhou o drama de famílias que passaram a noite nos portões de suas casas vigilantes, colocando sacos de areia para evitar a entrada da água.
No Parque Lebret, 15 famílias foram removidas para o Ciep Vila Lobos, no Fundão. Em áreas que já haviam sido atingidas, como as comunidades do Matadouro, Tira Gosto e Ilha do Cunha, as águas não avançaram além do limite atingido na vez anterior, quando o rio chegou a 11,21m , desta forma, o número de famílias removidas não aumentou.
PROSSEGUIMENTO DOS TRABALHOSNa manhã desta quarta-feira, a Defesa Civil de Campos deu prosseguimento aos trabalhos, prestando atendimentos às pessoas de Três Vendas e de acordo com o comandante adjunto da Defesa Civil de Campos, Major Edison Pessanha, não há previsões de quando a situação voltará a normalidade no local, por que as águas tem vazão para o Rio Muriaé, pelo mesmo ponto por onde entrou, mas para que isso ocorra, é preciso que o nível do mesmo reduza ainda mais.
“A população teve toda oportunidade para sair de suas casas, mas alguns insistiram em ficar. Ainda há tempo dessas famílias saírem, vamos permanecer no local até a água abaixar,” disse Pessanha que revelou ainda que as áreas atingidas pelas enchentes serão catalogadas pela Defesa Civil do município para que as cobranças por providências sejam encaminhadas para o Governo do Estado ou Federal.
“Em casos de enchentes ou infiltração gradual, a gente tem como tomar medidas para atender às pessoas, mas em casos como o rompimento de rodovias onde chegaram a aparecer crateras com 25 metros de largura e até 12 de profundidade, onde uma tragédia fatal poderia ter acontecido se estivesse passando um carro na hora, não temos como fazer nada. As ações tem que ser preventivas e não chegarem somente depois do pior,” finalizou o major.
IMBÉ, LAGOA DE CIMA E URURAÍ
A situação na região serrana de Campos ainda é tranqüila, mas a Defesa Civil monitora o local em alerta máximo. As chuvas que atingem a região estão fazendo o nível do Rio Paraíba e Lagoa de Cima subirem, mas nenhuma família foi atingida.
Morador de Lagoa de Cima, o agricultor Paulo Roberto falou, por telefone, com a equipe do Site Ururau e revelou que o nível da lagoa subiu consideravelmente após o temporal que atingiu que região durante a madrugada e que pequenos produtores já estão removendo seus animais para propriedades vizinhas. Ele revelou ainda que alguns pontos da estrada já estão completamente submersos.
No Parque Lebret, 15 famílias foram removidas para o Ciep Vila Lobos, no Fundão. Em áreas que já haviam sido atingidas, como as comunidades do Matadouro, Tira Gosto e Ilha do Cunha, as águas não avançaram além do limite atingido na vez anterior, quando o rio chegou a 11,21m , desta forma, o número de famílias removidas não aumentou.
PROSSEGUIMENTO DOS TRABALHOSNa manhã desta quarta-feira, a Defesa Civil de Campos deu prosseguimento aos trabalhos, prestando atendimentos às pessoas de Três Vendas e de acordo com o comandante adjunto da Defesa Civil de Campos, Major Edison Pessanha, não há previsões de quando a situação voltará a normalidade no local, por que as águas tem vazão para o Rio Muriaé, pelo mesmo ponto por onde entrou, mas para que isso ocorra, é preciso que o nível do mesmo reduza ainda mais.
“A população teve toda oportunidade para sair de suas casas, mas alguns insistiram em ficar. Ainda há tempo dessas famílias saírem, vamos permanecer no local até a água abaixar,” disse Pessanha que revelou ainda que as áreas atingidas pelas enchentes serão catalogadas pela Defesa Civil do município para que as cobranças por providências sejam encaminhadas para o Governo do Estado ou Federal.“Em casos de enchentes ou infiltração gradual, a gente tem como tomar medidas para atender às pessoas, mas em casos como o rompimento de rodovias onde chegaram a aparecer crateras com 25 metros de largura e até 12 de profundidade, onde uma tragédia fatal poderia ter acontecido se estivesse passando um carro na hora, não temos como fazer nada. As ações tem que ser preventivas e não chegarem somente depois do pior,” finalizou o major.
IMBÉ, LAGOA DE CIMA E URURAÍ
A situação na região serrana de Campos ainda é tranqüila, mas a Defesa Civil monitora o local em alerta máximo. As chuvas que atingem a região estão fazendo o nível do Rio Paraíba e Lagoa de Cima subirem, mas nenhuma família foi atingida.
Morador de Lagoa de Cima, o agricultor Paulo Roberto falou, por telefone, com a equipe do Site Ururau e revelou que o nível da lagoa subiu consideravelmente após o temporal que atingiu que região durante a madrugada e que pequenos produtores já estão removendo seus animais para propriedades vizinhas. Ele revelou ainda que alguns pontos da estrada já estão completamente submersos.
Ururau
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