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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Chuva cessa, mas nível dos rios da região continua a subir

O tempo melhorou em toda a região, mas as cheias e o nível dos rios Paraíba do Sul e Muriaé ainda preocupam todas as cidades que estão às suas margens e que foram atingidas nos últimos dias, principalmente nesta terça-feira (03/12), quando algumas cidades das regiões Norte e Noroeste foram invadidas pelas águas.

No Noroeste Fluminense a situação ficou mais complicada nas cidades de Laje do Muriaé, Itaperuna, Cardoso Moreira e Italva. Com o nível do Muriaé baixando, a situação em Laje do Muriaé começou a se estabilizar depois que as águas tomaram as ruas e fizeram cerca de ¼ da população ter que deixar suas casas.
A Ponte da RJ-116 na entrada da cidade foi interditada no início da madrugada desta quarta-feira e será reavaliada pela Defesa Civil durante o dia para saber se ainda existe riscos. Durante a madrugada, uma casa desabou no bairro Chácara do Cruzeiro. Ninguém ficou ferido.

De acordo com o Coordenador Regional da Defesa Civil do Estado, no Noroeste Fluminense, Cel. Douglas Paulich disse que a ponte foi interditada após constatações de estalos em sua estrutura. Ainda na manhã desta quarta-feira (04/01), a defesa Civil e o Departamento de Estradas de Rodagens (DER) farão uma vistoria no local, para avaliar as reais condições da ponte.
O coordenador informou ainda que a BR-356 continua interditada para carros de passeio, no trecho próximo à localidade de São Joaquim e que durante a madrugada, o nível dos rio chegou a estabilizar, mas voltou a subir novamente, o que deve continuar a acontecer nas próximas horas.

A RJ-194, que liga os municípios de São Fidélis a Cambuci, foi interditada. Na BR-356, que liga as cidades de Campos a Itaperuna, no km 99 a água tomou a rodovia que teve o tráfego interditado para veículos pequenos.

Com o fornecimento de água suspenso em Cardoso Moreira a cidade voltou a sofrer com a inundação e centenas de famílias foram atingidas. O mesmo aconteceu nas cidades de Italva e Itaperuna, onde as águas invadiram ruas e casas.


Ao todo três pessoas morreram na região. Um senhor de 70 anos caiu dentro de casa na cidade de Laje do Muriaé quando tentava retirar pertences e com a pancada, não resistiu. Na mesma cidade uma senhora enfartou ao tomar ciência da invasão da água em sua casa, o mesmo que aconteceu com outra pessoa idosa na cidade de Miguel Pereira.

Quanto à Lage do Muriaé, o Cel. Douglas informou que os acessos à cidade estão liberados, estando impedida somente passar por dentro da mesma, já que as ruas estão completamente tomadas pelas águas do Rio Muriaé.

Durante a madrugada, em Campos, o nível do Rio Paraíba subiu 30 cm e atingiu a marca de 10,63m, com a água atingindo alguns bairros. Na Ilha do Cunha 31 famílias foram retiradas de suas casas na terça e mais famílias poderão ser retiradas ainda nesta quarta-feira.
O mesmo acontece no Parque Prazeres onde as primeiras famílias começam a ser retiradas de suas casas. Lá o perigo é quanto ao dique cuja estrutura de concreto só alcança 11m, daí em diante, a barreira é de terra. Caso o Paraíba ultrapasse esse nível, a própria água causará erosão na estrutura que se romper, atinge o Parque Prazeres. 

De acordo com o subcomandante da Defesa Civil, em Campos, Major Edson Pessanha, as famílias da comunidade da Tira Gosto e do Matadouro também devem começar a ser retiradas de suas casas. Além disso sacos de areia estão sendo colocados sobre os bueiros no Centro e em Guarus.

Pessanha disse ainda que nesta terça-feira (02/01) o rio chegou a subir 10 com por segundo, passando, apresentando oscilações durante a madrugada e voltando a estabilizar em 5 cm por segundo. De acordo com ele, um grande montante de água ainda deve chegar através dos rios Ururaí e Muriaé, o que fará o nível do Paraíba subir ainda mais em Campos.
O comandante da Defesa Civil, Henrique Oliveira endossou as palavras do Major Pessanha e revelou que a sobrecarga sobre o dique do Parque Prazeres se dá graças a uma comporta que teria sido danificada por pescadores e que o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) não conseguiu fechar.

“Não tem mais medidas preventivas a serem tomadas. Agora é remover as famílias que estão em áreas vulneráveis, antes que a água chegue.” Finalizou o secretário.

Veja imagens do Paraíba feitas na manhã desta quarta.


Ururau

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