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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Servidores denunciam que foram exonerados em São Gonçalo por se recusarem a fazer campanha de Adolfo Konder

Servidores demitidos contam tudo à Justiça Eleitoral
Servidores demitidos contam tudo à Justiça Eleitoral



Fiscais do TRE - RJ e representantes do MP Eleitoral ouviram vários depoimentos não apenas de servidores que estavam no galpão onde funciona o comitê de Adolfo Konder, como também de ex-servidores que denunciaram terem sido sumariamente demitidos apenas porque se recusaram a fazer campanha do candidato da prefeita. Confiram alguns depoimentos dados pelos servidores e vejam quem é a prefeita Aparecida Panisset, uma pessoa cheia de ódio, vingativa, que ameaça e destrói a vida de pessoas, além de praticar vários crimes eleitorais flagrantes.

Sônia Domingos Guimarães - Merendeira exonerada do CIEP 045


"Eu não aceitei trabalhar e aí não me disseram qual seria o valor. Era da Secretaria de Educação e trabalhei seis anos no Ciep 045. Não recebi nem o pagamento do mês que trabalhei. Passo na escola e as crianças me pedem para voltar: ‘Volta, Soninha!’. E aí eu sou obrigada a dizer que não tenho como voltar. Todo mundo que não aceitou trabalhar na campanha foi demitido. Fui demitida em julho".

Ester Cardoso Alves - Inspetora escolar exonerada

“Ela obrigava a gente trabalhar para Adolfo e dizia que se a gente não trabalhasse que ia exonerar a gente, e exonerou, a prefeita Aparecida Panisset. Ela chamava a gente aqui (na Prefeitura) para falar com a gente, a própria Prefeita. E falava que a gente as ganhava pela Prefeitura e tinha mais que trabalhar mesmo. Como a gente não quis ela exonerou a gente. Só meu nome saiu quatro vezes no jornal. Eu trabalhava no Ciep 045. E tem mais, tem um monte de concursado que não quer falar, mais que ela disse que se não trabalhassem ela ia colocar para trabalhar no quinto dos infernos”.

Sérgio Teixeira - Exonerado da Secretaria de Educação de São Gonçalo

"Fui exonerado porque ela fez um acordo e quem não trabalhasse para ela iria ser exonerado. Eu falei para ela, a Prefeita, que não ia trabalhar. A maioria foi exonerado, e quando soube da reportagem aqui hoje eu vim para falar. Queria que todo mundo trabalhasse e apoiasse a campanha do candidato dela, o Adolfo Konder. Eu tinha dois anos de Prefeitura diretamente na Secretaria de Educação, como supervisor. Disseram que alem do salário teria uma ajuda de custo, mas não aceitei. Eu trabalho, mas não dessa forma. Tinha muita coisa errada como, por exemplo, ela compra voto, e não é o meu perfil, ela compra as pessoas e as intimida a trabalhar. Sábado e domingo teria que trabalhar, nos dias de folga. Meu salário era de R$ 800, com desconto. Não tenho ideia de quanto eles pagariam porque não aceitei. Todos que não aceitaram foram exonerados. Se pegarem a lista da Secretaria de Educação vão quantos foram exonerados. Isso foi um mês antes da campanha, uma reunião onde as pessoas falavam que aceitariam ou não. Não falei antes, porque não adiantava chegar lá no TRE e no jornal denunciar, porque vai passar batido, infelizmente em São Gonçalo é assim”. 



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